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O presidente Alberto Fernández comandou nesta terça-feira, 24, na Casa Rosada, a primeira reunião da Comissão de Vacinação contra a covid-19 na Argentina. A comissão será responsável por um plano nacional de vacinação “que mobilize todo o país”.
A previsão é que o governo argentino ponha em marcha na primeira quinzena de janeiro uma “epopeia” nacional de vacinação de, inicialmente, 12 milhões de pessoas: pessoas com mais de 60 anos; pessoas com doenças que as colocam no grupo de risco da covid-19 – e um levantamento neste sentido já está sendo feito pelo ministério argentino da Saúde; militares e profissionais de segurança; professores.
A inclusão dos professores no esforço inicial de vacinação foi uma exigência de Fernández, com o intuito de preparar o terreno para o reinício das atividades escolares.
Além do ministro argentino da Saúde, Ginés González García, participaram da primeira reunião da Comissão de Vacinação outros três ministros de Estado: da Defesa, da Segurança e do Interior. O ministério do Interior colocou à disposição do ministério da Saúde os sistemas de logística eleitoral e dos correios da Argentina. As Forças Armadas terão papel fundamental na distribuição das futuras vacinas em todo o país.
Fernández lembrou que a previsão para a primeira quinzena de janeiro depende da confirmação de disponibilidade de vacinas para o início de 2021, conforme vêm indicando vários laboratórios internacionais. A Comissão de Vacinação já está oficialmente instalada, porém, porque a tarefa será árdua e complexa, e requer, portanto, alto grau de planejamento.
A questão das temperaturas excepcionalmente baixas em que algumas das vacinas que estão prestes precisam ser armazenas é uma complexidade extra e foi tema da reunião.
Enquanto isso, no Brasil desgovernad0 por Jair Bolsonaro, o planejamento para vacinação em massa contra a covid-19 é uma incógnita, e o presidente da República nega mesmo a necessidade de vacinação. No Brasil, o que se tem até agora contra a covid-19 estraga num galpão do governo federal em Guarulhos.
No Brasil, foi preciso que o Tribunal de Contas da União determinasse ao governo a entrega em até 60 dias de um plano detalhado de vacinação da população contra o coronavírus.
O prazo terminou no fim da semana passada. Nesta terça, dia de instalação oficial da Comissão de Vacinação na Argentina, finalmente apareceu uma novidade no governo Bolsonaro no que diz respeito à determinação do TCU.
Esta: A AGU recorreu…
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enquanto isto aqui só se pensa na volta às aulas e às atividades econômicas e públicas, inclusive obrigando retorno ao trabalho presencial de servidores que poderiam eficientemente continuar desenvolvendo suas atividades de forma remota, sem qualquer prejuízo.